Tem um artigo do economista Jair de Souza, no auto-denominado diário de resistência, Vi O Mundo, que aborda o envolvimento de algumas organizações religiosas com política partidária. Até que ponto isso pode impactar na questão da propagação da verdadeira mensagem crítica?
"Muitos autoproclamados cristãos são ativos expoentes do fascismo. Costumam pregar e defender o ódio, o racismo, a guerra e os privilégios dos bilionários, ou seja, exatamente o oposto do que Jesus nos deixou em seu legado. Acima, alguns pastores-empresários: Edir Macedo, Valdemiro Santiago, Silas Mafalaia, RR. Soares e Marcos Feliciano."
É por isso que os partidos políticos de direita e extrema direita nunca podem explicitar ao público que eles se propõem a resguardar os privilégios da minoria exploradora. Ocorre o mesmo com as igrejas e correntes religiosas neofascistas, como as atuais vinculadas ao neopentecostalismo.
Por falar em igrejas neopentecostais, não há nada que possa ser mais contrário ao simbolismo do Jesus encontrado nos textos dos Evangelhos do que as pregações e as proposições defendidas por essas verdadeiras empresas de comercialização da fé.
Se Jesus tinha como sua preocupação máxima a luta pelos direitos dos mais humildes e necessitados, os capitalistas donos das igrejas neopentecostais colocam suas instituições a operar inteiramente a favor dos setores mais ricos e exploradores de nossa sociedade.
Para resumir o que venho tentando expressar, considero que o simbolismo do legado de Jesus é muito importante e valioso para que continue sendo usado e abusado exatamente por aqueles que mais se identificam com seus perseguidores e responsáveis por sua prisão, tortura e morte na cruz.
Não nos esqueçamos de que os algozes de Jesus foram os que comandavam as instituições religiosas do Velho Testamento naqueles tempos, ou seja, os ascendentes dos atuais donos das igrejas que vimos mencionando."
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