Diante dessa onda toda de violência que domina o homem e o mundo, há quem considere que valores morais apregoados por líderes como o Cristo, para nos situarmos no cristianismo, parecem distanciados de suas funções.
Hoje, a pedagogia cristã - de amar a Deus e ao próximo como a si mesmo - tem sido substituída pela prevalência do TER mais do que o SER. Há uma valorização acentuada da prosperidade, mais do que o caminho da salvação. A ideologia político-partidária tomou conta dos templos com os políticos dominando o disurso dos pregadores.
Custa crer que os seguidores do cristianismo atendam mais ao convite do mal do que o exercício do amor. Vide os exemplos de criminalidade, onde muitos dos protagonistas que matam e que morrem, seguem (direta ou indiretamente) alguma denominação religiosa. Com isso, a pergunta: de que forma as religiões estão servindo agindo para evitar que os seus seguidores elejam o lado sombrio do mal do que a busca incessante pela luz?
Muitos dos fiéis seguidores do Cristo, são abençados nas igrejas de sua frequência e lá fora cometem crimes de toda ordem. Maridos frequentam cultos religiosos, mas em casa espancam mulheres quando não cometem feminicídio.
Estaria havendo uma derrocada do papel das religiões? Elas já não conseguem ter a força de ensinar a prática do bem a um integrante da mocidade, com o mesmo ímpeto que as facções criminosas o atraem? E se pensar melhor, a adesão de algumas doutrinas ao discurso da questão político-ideológica parece prevalecer mais do que os ensinos do grande mestre.
Editorial do programa JJ da Jang Band News
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