Nem sempre as palavras falam, pois podem ser apenas palavras jogadas ao vento, sem significados, sem o desejo de ser mensageiras, sem ouvidos a lhe esperarem.
A imagem pode dizer muito mais... Gestos e sinais podem ser muito mais representativos quando a mente pura, despoluída, empática se destina a compreender, a interpretar.
O olhar de quem lança a mensagem deve ser o mesmo de quem aguarda recebê-la, havendo uma sintonia em meio à diacrônica rotina da vida. A sensibilidade os aproxima a ponto de criar entre eles uma afinidade que se chama sensatez.
Chega então ao que se deseja: a plena convicção do que se está decodificando, lendo e entendendo. Compreende-se que na verdade não era bem aquilo que imaginava ser. Descubro, aqui, que muito além da dificuldade existe o mesmo sufixo que se une àquele que é feliz.
Professor Carlos Delano
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