O jornal Daily Mail citou o caso do turista Philipo Gray, cuja noiva morreu num assalto no Cumbuco |
O caso do turista britânico Philip Donald Eric Gray, cuja noiva brasileira foi baleada no saguão de um hotel no Cumbuco, em meio a um terrível assalto que deu errado, ganhou as páginas da imprensa internacional causando grande impacto. Esse destaque tem influência negativa para a área do turismo brasileiro, principalmente para o do nosso Estado, cujo mercado tem atraído a atenção de visitantes do exterior.
A violência ameaça o setor turístico. Em janeiro deste ano, o Índice Global da Paz, elaborado e publicado anualmente pelo Instituto para Economia e Paz, já alertava para a questão da falta de segurança no Brasil, com efeitos negativos para o Ceará. No ranking desenvolvido pela seguradora americana Berkshire Hathaway Travel Protection, a preoupação com o ítem segurança já era notório.
Episódios como esse do Cumbuco retroalimentam a questão, principalmente porque antes do caso Phil Gray, tivemos ocorrências envolvendo turistas que ganharam destaque na mídia convencional e nas redes sociais: o estupro de uma turista em um sítio no município de Cruz e a tentativa de assalto a um grupo de visitantes que faziam um passeio de buggy nas dunas do Cumbuco. E agora, de novo a área litorânea de Caucaia surge no radar desse tipo de preocupação, como alerta para as autoridades que a região continua propensa a atos de natureza criminosa. E isso afasta o turista e nos deixa cada vez mais distantes do índice desejável de confiança para os que buscam nosso Estado, interessados em segurança, quando se busca lazer, para o descanso e tranquilidade.
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