Lição básica de quem passa por um curso de Comunicação Social: repórter não é mais importante que a notícia e descontração "para aproximar os telejornais dos telespectadores" gerou uma cena desagradável, esta semana, e que levou à demissão de um executivo na Globo(*).
Durante o encerramento do telejornal da hora do almoço, a emissora exibiu imagens de uma repórter dançando nos bastidores de uma reportagem que noticiava o aumento no casos de negligência na pedriatria da rede pública de saúde. Quem pagou o pato foi Esdras Paiva, um dos exectivos da emissora que foi demitido na quinta feira passada.
Mas há um outro equívoco imperdoável e que vem se repetindo por alguns repórteres, inclusive aqui em nosso Estado. É o que leva alguns repórteres se portarem como se fossem mais importantes do que a informação que transmitem.
Continuamente, a gente vê isso na participação em alguns telenoticiosos, onde o novato se dispõe a se autonominar repetidamente - perdendo a chance de construir um texto limpo, dentro do padrão jornalístico - e esquecendo de ser imparcial como regra nominada nas salas de aula. Isso é possível de ser corregido com uma orientação correta da própria editoria.
(*)"A exibição de bastidores era um expediente normal no Bom dia DF e no DF1 há vários meses, justamente por uma ordem de Paiva, que defendia que o compacto de imagens descontraídas dos jornalistas servia justamente para aproximar os telejornais da Globo dos telespectadores. Os vídeos, no entanto, costumavam ser de profissionais escalados para a cobertura dos assuntos mais leves, e não de tragédias e mortes. A curadoria dos momentos era feita por editores dos noticiários, e posteriormente aprovada pelo editor-chefe daquele jornalístico".
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