Wilton Bezerra escreveu no DN sobre a figura de Alan Neto, que morreu esta tarde em Fortaleza, aos 84 anos.
*MORRE UM FIDALGO DA CRÔNICA ESPORTIVA*
Alan Neto nos deixou, nesta terça feira, 3 de abril, encerrando uma jornada de enorme sucesso no seu oficio.
Não escrevia apenas sobre futebol. Mas, foi na crônica esportiva que pontificou, com um estilo inconfundível.
Não fui muito próximo de Alan Neto. Nos poucos contatos que tivemos, se mostrou um fidalgo, gente fina.
Soube, através de companheiros seus, que a sua marca maior era o amor dedicado ao que fazia.
Ficava até incomodado quando dias de feriado quebravam o ritmo normal de sua atividade.
Alan manteve a coluna de jornal mais longeva de que tenho notícia.
Comandou, com brilho, programas de rádio e TV. Os seus bordões se tornaram famosos além fronteiras.
Encerrada a sua passagem cósmica pela terra, Alan leva uma grande parte da história do futebol cearense e da sua invicta crônica esportiva.
Deixou um grande legado para que o trem do bom jornalismo não pare nunca.
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