Texto de Maurício Silva*
A história acompanhou as matas amazônicas que se desbastaram em desenhos, como o bigodinho do Hitler, até a desertificação total, chegamos, literalmente, a mulher pelada em depilações caprichosas.
A revista Playboy enxergou mais longe e segurou o tchan para não chegar a exaustão nem a vulgaridade total. Seguindo o exemplo de outras revistas menos famosas fechou as portas. Acabou, não tem mais revista de mulher pelada nas bancas. Sinal de apocalipse, o papel impresso cedeu lugar a imagem virtual da internet. Um prenúncio do fim dos tempos.
Quem diria que eu viveria para ver a minha outrora valiosa coleção de Playboy, resquícios de tempos sedutores, largada a um canto, indefesa, entregue a sanha de cupins insanos e implacáveis.
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