A exemplo de um paciente em estágio terminal, o jornalismo impresso, aos poucos, vai perdendo o pulso, diminuindo a respiração e deixando de ser visível nas ruas, como sempre se fez pelas mãos de madrugadores jornaleiros para dar conta de uma missão que vem desde o velho Gutemberg. Sua existência se faz através de processos digitais, porque a vida no papel impresso se esgota.
A maioria dos títulos vai cedendo espaços nas bancas para a família das revistas - que, a exemplo deles, também atravessam espamos de venda e de leitores.
Hoje em dia, até mesmo entre aqueles que ainda resistem sofrem redução de espaço. Perdem seu formato "standart" e engrossam a fila dos tablóides. O mais recente caso é o Estado de Minas, com 95 anos de existência.
O consultor Eduardo Tessler citou em seu "Mídia Mundo". E eu concordo com ele: "as empresas que optam pelo formato compacto estão tentando reduzir os custos de produção, em primeiro lugar", a despeito do editor dizer que a mudança deixa o produto mais amigável. Amigos amigos, negócios à parte.
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