O primeiro semestre de 2023 não foi legal para as versões digitais dos principais jornais do Brasil. Eles registraram queda de até 43 mil assinaturas online de dezembro do ano passado até junho de 2023. No impresso, só O Povo (de Fortaleza) e A Tarde aumentam a circulação.
O Extra foi o que teve maior prejuízo: queda de quase 37%; O Tempo, com variação negativa de 32,7%, e Super Notícia, que perdeu 26,5%. Apenas A Tarde, Zero Hora e Estadão tiveram aumento no número de assinaturas digitais, com destaque para A Tarde, cujos números cresceram em quase 19%.
O levantamento mostra que a circulação segue a tendência de queda. A tiragem média caiu cerca de 8% em seis meses, e a soma dos exemplares impressos de junho deste ano equivale a apenas 46% do total de 5 anos atrás, em 2018.
O Estado de Minas teve retração de quase 31% na circulação impressa, seguido por Extra, que perdeu 21,2% de assinantes, e Correio Braziliense, com queda de aproximadamente 16%. Os únicos jornais que aumentaram a circulação impressa foram O Povo (8,1%) e A Tarde (quase 7%).
Com dados do Portal dos Jornalistas e do Poder 360
P.S.: O IVC não audita a versão digital de O Povo e Meia Hora –por isso, os 2 só estão no infográfico de circulação impressa.
Um comentário:
90% do conteúdo é "especial para O Povo" ou seja stagiários..se passando por jornalistas. (elvis villa rios)
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