Há quanto tempo você não manuseia a edição impressa de um jornal? Comigo, fazia um bom tempo, embora utilize a versão digital todo dia. Mas, hoje, vim me ater a essa questão depois de ir a padaria e uma vendedora me relatar que "os jornais de papel" voltaram a ter melhor saída. Pelo menos naquele comércio. E levei o último exemplar de O Povo em exibição.
A exemplo do livro impresso, que é melhor utilizá-lo do que no modo "e-book", o jornal de papel nos remete a um tempo onde se sente a textura da impressão, a forma com que a edição é diagramada e o formato com que eles o produto é oferecido aos leitores.
No formato digital, eu nunca iria saborear textos preciosos como os do Cláudio Ribeiro e de colunistas - a não ser que o leitor vá direto em busca da coluna especializada de cada um.
Abrir a edição na forma antiga nos permite passar pela página de ideias, onde editorial e artigos esoecíficos abordam com mais propriedade o senso opinativo dos profissionais do jornalismo.
Voltar a mexer com o papel do jornal me acendeu na memória imagens dos tempos de redação - em O Povo e no Diário, onde atuei -, me faz rever mentalmente os colegas de equipe e a arte vocacionada dos que fazem a atividade jornalística ter a importância que tem. Seja em qual forma for. No papel ou na eletrônica.
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