Pelo que me lembro, O Pasquim marcou uma fase da minha vida de leitor como o veículo que eu mais buscava nas bancas, tão logo saía o novo número. Pelo que assistíamos de censura na época da ditadura dos militares, muitas publicações mal saíam e já eram apreendidas de acordo com o humor dos censores de plantão. O Pasquim foi o centro de toda a resistência.
Embora revistas como a Veja tenham sofrido o diabo nas mãos de uma corja de botas, o Pasquim mostrou-se mais admirado pela força com que seus profissionais conseguiam exibir o pensamento criativo.
Este mês, a saudosa publicação completaria 54 anos de existência. A memória brasileira deve muito a essa turma composta por Jaguar, Tarso de Castro, Sérgio Cabral, Sergius, Don Martin, Millor Fernandes, Fortuna, Ziraldo, Marta Alencar, Sérgio Noronha e Luiz Carlos Maciel, para citar os que estavam no dia 26 de junho de 1969 no número um desse saudoso hebdomadário.
O Pasquim foi um semanário alternativo brasileiro, de característica paradoxal, editado entre 26 de junho de 1969 e 11 de novembro de 1991, reconhecido pelo diálogo entre o cenário da contracultura da década de 1960 e por seu papel de oposição ao regime militar.
De uma tiragem inicial de 20 mil exemplares, que a princípio parecia exagerada, o semanário (que sempre se definia como um hebdomadário) atingiu a marca de mais de 200 mil em seu auge, em meados dos anos 1970, se tornando um dos maiores fenômenos do mercado editorial brasileiro. (Wikipédia).
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Um comentário:
Nonato todas as edições do Pasquim estão disponiveis no endereço: https://bndigital.bn.gov.br/dossies/o-pasquim/
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