Publicado originalmente no InvestNE, o artigo “A degradação do Dragão do Mar é um desafio à sociedade e aos governantes” do jornalista Nerilson Moreira, é um grito de alerta à situação de abandono a que está entregue o Centro Dragão do Mar. Ampliamos aqui no GENTE DE MÍDIA o seu desabafo conclamando a que se tome providências com relação ao caso.
“A degradação do Dragão do Mar é um desafio à sociedade e aos governantes”
A sociedade precisa acordar os governantes com relação à urgente revitalização do nosso querido Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura.
Durante muitos anos foi um ótimo cartão postal de visita, turismo, artes, culinária, lazer e entretenimento de Fortaleza, o nosso Centro Cultural Dragão do Mar e o seu entorno vivem atualmente em situação deplorável. Situação de chorar!
A sujeira, a inércia governamental, a falta de atrativos, a falta de segurança e o medo rondam a região.
Alvo de diversos problemas de segurança, da paralisação dos bons atrativos, da falta de estacionamento, estabilidade e de denúncias de abandono, o Centro Cultural Dragão do Mar e o seu entorno precisam receber urgentes melhorias governamentais e da iniciativa privada.
Dragão abandonado
Está totalmente abandonado. Precisando da união e intervenções das Secretarias da Cultura, Turismo, Segurança Pública e Transportes do Estado e também da Prefeitura Municipal de Fortaleza e de empresários.
Não há também estacionamentos. As obras de mobilidade feitas no trânsito do Centro Cultural e do seu entorno vieram afastar os visitantes.
Um caos.
Mas não é apenas o Dragão do Mar e região que estão abandonados pelo Poder Público e sociedade, mas também todo o centro de Fortaleza, que escancarou suas portas para alguns entes sociais e o Estado Paralelo.
Hoje, em Fortaleza e nas cidades médias do Ceará, centenas de famílias estão migrando das zonas rurais e bairros periféricos da capital para morar nas ruas centrais e praças.
Cenário desolador
O cenário em que vivemos no centro de Fortaleza é desolador, aguçado pela pós-pandemia e a falta de iniciativa do poder público para resolver os problemas do povo.
Como bem disse e relatou no artigo “O Estado Paralelo: Abandono e ocupação dos espaços sociais do Centro de Fortaleza”, para o portal Brasil de Fato, Rogério Chaves dos Santos (Babau), que é Assistente Social, militante do MTD e defensor dos direitos humanos e da paz na periferia, “gradualmente abandonado pelas as elites e resistentemente ocupado pelo trabalhador, o velho centro está na UTI respirando oxigênio a conta-gotas, doado graças a Deus pelos que vivem nele. Nesse antagonismo secular, a ocupação, os conflitos e os interesses se estendem da feira da madrugada, até a Favela Baixa Pau, os arredores do Centro Cultural Dragão do Mar, indo do Buraco da Gia, até o lado oeste do centro que vai do Mercado São Sebastião, Cemitério São João Batista, Favela do Oitão Preto, até as galerias do Beco da Poeira transpirando incertezas, medo, insegurança, mas também muita resistência. É na dialética desse mix de sentimentos que o domínio do Estado Paralelo cresce.”
Enfim, vamos fazer renascer e reviver o nosso cartão postal, das artes, da cultura, do lazer, do entretenimento, dos bares, boates e restaurantes chamado Centro Dragão do Mar.
Chega de inércia governamental! E basta de abandono.
Salvemos o Dragão do Mar.
Um comentário:
e a finada rádio dragão do mar , uma tal shalom pedindo dinheiro pra migração... muito dinheiro..(jadir Joca)
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