Um estudo feito junto às redações de três dos mais importantes jornais brasileiros mostra o perfil racial de quem escreve na Folha de SP, em O Globo e no Estado de SP. Os dados coletados escancaram a falta de diversidade e exibem um espaço majoritariamente branco e masculino.
O Raça, gênero e imprensa: quem escreve nos principais jornais do Brasil? expõe o cenário desigual enfrentado por profissionais negros e mulheres dentro das redações. A pesquisa, feita em Estadão, Folha e O Globo, revelou que negros e pardos representam menos de 10% das equipes, enquanto brancos são 80%.
O GEEMA também denuncia a presença da desproporção de gênero na análise. Os resultados apontam que cerca de 60% dos profissionais encontrados são homens. Durante a pesquisa não houve registro de inclusão transgênero significativa em todas as redações.
O estudo destacou ainda a influência do etarismo, pois profissionais acima de 50 anos correspondem a 36%, caindo para 15% se forem negros. A discrepância permanece entre as mulheres, sendo apenas 23% contra 40% de homens.
FONTE: JORNAL DOS JORNALISTAS
Um comentário:
e de inúmeros estagiários, tomando o emprego de jornalista s...(elvis villa rios)
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