A morte de uma figura famosa, como a da jornalista Glória Maria, sempre causa comoção. Por mais que não se tenha ligação com ela. É que pertencemos à soma da humanidade que se preocupa em viver e estabelecer a expectativa de vida longa. Se possível, eterna.
O apartar-se dos amigos, da família ou de pessoas que fazem parte do nosso dia-a-dia, abre um enorme vazio. Principalmente, porque não tratamos a morte como parte da vida. E não nos preparamos para ela.
O profeta de Kahlil Gibran, nos lembra que "a vida e a morte são uma coisa só, assim como rio e o mar".
Quando aprendermos que a morte é só a mudança de dimensão e que a perda das vestes carnais não significam o fim, então compreenderemos que é a alma que dissocia do corpo e volta à pátria de origem.
Freud encerraria essa conversa dizendo: Se quiseres poder suportar a vida, fica pronto para aceitar a morte.
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