A foto da capa do jornal Folha de SP, que mostra Lula por trás de uma vidraça quebrada pelos terroristas de 8 de janeiro, causou a maior polêmica por dar a impressão de que o presidente Lula teria sido abatido por um tiro - alvo, o coração. Pòr causa dela, o jornal sofreu um volume de críticas nas redes sociais. E hoje, um artigo da jornalista Laura Calvi Anic, mestranda em Ciências da Comunicação pela USP, retoma a discussão.
Quando a fotografia como a conhecemos passou a ser usada em jornais e revistas, ali nos anos 1930, ela era celebrada por sua incrível capacidade de mostrar coisas nunca antes vistas, países e costumes a que jamais teríamos acesso. Tente imaginar o privilégio que era ter uma revista ilustrada em mãos e poder ver o mundo. A fotografia também foi exaltada como uma prova incontestável da verdade. Finalmente havia se chegado a uma maneira de comprovar os fatos.
Os editores então tiveram a ideia de seguir o formato do rolo do filme e publicar uma sequência de fotos sobre um mesmo assunto. Nascia a reportagem fotográfica. A verdade ficaria ainda mais factível. As revistas Münchner Illustrierte Presse, na Alemanha, Vu, na França, e Life, nos Estados Unidos, eram as grandes referências desse formato. Por aqui, O Cruzeiro inaugurou esse modelo pelo olhar do fotógrafo e editor Jean Manzon.
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