Documentário "Belchior - Apenas um coração selvagem", que marca os 5 anos da morte do cantor é lançado no Brasil no dia 30 de abril. A obra é elogiada hoje em artigos em O Globo e na Folha de SP, onde Lucas Nobile cita que a "voz de Belchior conduz filme que não eudeusa gratuitamente o cantor". Porém, faz uma ressalva: "mas uma ou outra fala de figuras que conviveram de perto com Belchior, como Fagner, Ednardo e Rodger Rogério (o chamado pessoal do Ceará, ue furou a bolha do meio fonográfico do Sudeste em meados dos anos 70), acrescentariam pontos de vista complementares ao do protsgonista e, também, mais ritmo ao documentário".
No Globo, a citação é de Lucas Salgado, lembrando a morte do compositor cearense em Santa Cruz do Sul, no Rio Grande do Sul, e o trabalho de dois diretores estreantes, Camilo Cavalcanti e Natália Dias.
A intenção dos realizadores era explorar a força da palavra na obra do artista a partir de um depoimento do próprio. Após um período pesquisando sobre Belchior e sua obra, eles iniciavam o processo de ir atrás do recluso ícone da música brasileira nascido em Sobral, no Ceará.
FONTE: O Globo /
A infância em Sobral, no Ceará, numa família com 23 irmãos; a formação musical ouvindo de Luiz Gonzaga, João do Vale e Jackson do Pandeiro a Ray Charles e Paul Anka no rádio dos vizinhos ou nos alto-falantes da cidade. A intimidade com a poesia de Rimbaud, Baudelaire e João Cabral de Melo Neto.
Os estudos em colégio de frades (onde aprendeu "as coisas boas da vida: vinho, charuto e mulheres"), a ida para o "Sul maravilha" (o eixo Rio-São Paulo, onde se davam as cartas da indústria fonográfica brasileira), a fome e o aperto de grana na metrópole.
A vitória no 4º Festival Universitário de Música Popular com a composição "Na Hora do Almoço" e, enfim, o sucesso nacional. Tudo isso é contado pela voz de Belchior.
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