Sabe quando você leva uma pancada na cabeça e aquilo te deixa sem noção das coisas, tempo e espaço? Foi como fiquei quando me deram a notícia da passagem de Izaíra Silvino. Demorei um tempo para me situar, como se os pés tivessem perdido o chão e a cabeça navegasse nas nuvens. Dei um tempo e, logo depois, escrevei o texto abaixo nas redes sociais.
Izaira Silvino. Bibita. Sua vida é uma sinfonia de sons, ritmos, marcações, compassos. Tive a honra de ser um aluno seu em dois corais. O da UFC e no Povo.
Alma boníssima. Anjo em forma de humana criatura. Simples, como foi para ela o padre Ágio. A quem muito auxiliou na difusao do canto.
Soube agora de seu desencarne. Mas, certamente, o olhar divino de Santa Cecília, padroeira dos músicos, se volta agora para o retorno à espiritualidade de Izaíra.
Que o seu anjo de guarda lhe receba entre os anjos que a trouxeram à Terra, seu pai e sua mãe. Que a bondade consoladora do Cristo reabilite a família. Didi e seus filhos. As irmãs Apá e Catá. Que Apá se console, sabendo que esse é o destino de todos os que chegam a esse recanto de aprendizado das almas e, no fim dos estudos, volta à casa paterna, a pátria de origem.
Leva o coração de todos nós. E deixa um mar de saudades Que no orfeão celeste as vozes de todos os que passaram pelo seu ensino, se unam em um canto de gratidão. A Bibita.
Um comentário:
Querida Izaíra. muito triste estou.
Vinha acompanhando sua luta. Mas, pelo que conheço de sua energia, todo sofrimento e problema é superável.
Com certeza, em sua mudança, você já partiu revolucionando. Parabéns a nós todos pelo legado recebido de suas ações.
A vida, no seu caso, não para nunca!
Requiescat In Pace (se houver tempo!).
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