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terça-feira, 20 de abril de 2021

ODE À GILMAR

Um internauta reclama que eu não registrei nada sobre a morte do mestre Gilmar de Carvalho, aqui no GENTE DE MÍDIA. Sim, minhas homenagens se reservaram ao Facebook e ao Instagram, desde o primeiro instante que tomei conhecimento de sua mudança. Inclusive, reproduzo o soneto que dediquei a ele, poucos minutos depois de saber da informação via Oswald  Barroso.  



ODE À GILMAR

Nonato Albuquerque


A predadora senhora dessa floresta humana, 

desceu sob o flanco do carvalho sua fatídica lâmina, 

E por servir-se a essa pandemia tirana

decepa de sua raiz a pura seiva ânima. 


A vítima, trazendo na cauda de seu nome, o mar

mergulha no lago onde ainda habita Caronte

indo juntar-se às criaturas seletas de outro ar,

Como propugnam os deuses ser essa nossa fonte.


Eu que, por mim, traduzo as dúvidas tantas,

entre o existir terreno e no que se diz pós-morte,

vibro que seja verdade o que alguns teimam em aceitar


Pela razão simples de que a essas almas santas

possamos um dia revê-las com tal sorte

Que iremos dizer, tudo que é vivo, vive. Viva Gilmar!







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