Um internauta reclama que eu não registrei nada sobre a morte do mestre Gilmar de Carvalho, aqui no GENTE DE MÍDIA. Sim, minhas homenagens se reservaram ao Facebook e ao Instagram, desde o primeiro instante que tomei conhecimento de sua mudança. Inclusive, reproduzo o soneto que dediquei a ele, poucos minutos depois de saber da informação via Oswald Barroso.
ODE À GILMAR
Nonato Albuquerque
A predadora senhora dessa floresta humana,
desceu sob o flanco do carvalho sua fatídica lâmina,
E por servir-se a essa pandemia tirana
decepa de sua raiz a pura seiva ânima.
A vítima, trazendo na cauda de seu nome, o mar
mergulha no lago onde ainda habita Caronte
indo juntar-se às criaturas seletas de outro ar,
Como propugnam os deuses ser essa nossa fonte.
Eu que, por mim, traduzo as dúvidas tantas,
entre o existir terreno e no que se diz pós-morte,
vibro que seja verdade o que alguns teimam em aceitar
Pela razão simples de que a essas almas santas
possamos um dia revê-las com tal sorte
Que iremos dizer, tudo que é vivo, vive. Viva Gilmar!
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