O maestro Poty Fontenelle abre o verbo em relação às coberturas dos cadernos B de jornais como O Povo e Diário. Ao ler a postagem sobre o jornal catalão 'Diári de Terrassa", cuja editoria defende que um jornal deve "refletir seu povo", Poty relembra do foco dos editores locais em dar atenção aos nomes do exterior, esquecendo os talentos da Cultura local. Ao tempo em que trabalhei no Vida&Arte, editores como Eliezer Rodrigues, Miguel Macedo, Lira Neto e Norton Lima Jr investiram muito na chamada "prata da casa", mas pelo que diz Poty, isso é coisa do passado.
Diz Poty: Sempre pensei assim. Em uma época, a editoria de cultura (Vida & Arte), escolhia um poeta do sudoeste da suécia, um Bjorn da Silva e dava-lhe página inteira e eu, assinante, queria saber o que estava sendo gravado/montado/apresentado espetáculos e trabalhos no Ceará. Ora, para essas notícias "altamente intelectuais", eu poderia pesquisar nos outros jornais em seus sites que já existiam. Mas, para os bares da Praia de Iracema, o figurino estava cumprido. Faço a crítica, mas até elogio, pois o concorrente, com seu editor vitalício (que nunca foi a um espetáculo, só colocava matérias encomendadas e dos amigos dos amigos. Decepcionado, há mais de 20 anos não entro em um jornal e percebo, logo assumo, o anonimato e insignificância de meu trabalho.
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cade a Maisa:
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