Um jornal de uma cidade Terrassa, na Catalunha (Espanha) dá exemplo de como em meio à crise do impresso é possível sobreviver. E fazer bonito. O consultor brasileiro Eduardo Tessler é um dos nomes convidados a opinar sobre o 'renascimento' desse periódico com um desig moderno, falando da comunidade onde exerce o seu papel e dimensionando para outros jornais uma alternativa para evitar o desaparecimento do impresso.
Para se conhecer o projeto, o site "Mídia Mundo" dá algumas dicas importantes, mas o melhor é visitar o site do 'Diari de Terrassa', onde uma das questões mais discutidas é como se deve (com)portar o novo jornalismo desses tempos.
Um comentário:
Sempre pensei assim. Em uma época, a editoria de cultura (Vida & Arte), escolhia um poeta do sudoeste da suécia, um Bjorn da Silva e dava-lhe página inteira e eu, assinante, queria saber o que estava sendo gravado/montado/apresentado espetáculos e trabalhos no Ceará. Ora, para essas notícias "altamente intelectuais", eu poderia pesquisar nos outros jornais em seus sites que já existiam. Mas, para os bares da Praia de Iracema, o figurino estava cumprido. Faço a crítica, mas até elogio, pois o concorrente, com seu editor vitalício (que nunca foi a um espetáculo, só colocava matérias encomendadas e dos amigos dos amigos. Decepcionado, há mais de 20 anos não entro em um jornal e percebo, logo assumo, o anonimato e insignificância de meu trabalho.
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