O anúncio do fim do impresso do Diário do Nordeste, a partir do próximo dia 1o. de março, mereceu análise do consultor Eduardo Tessler:
Líder do Ceará acaba com a edição impressa
O Diário do Nordeste (Fortaleza, CE) sepulta sua edição impressa no próximo fim de semana. O jornal, que já foi um dos três maiores do Nordeste - e líder absoluto no Ceará -, não suportou a crise econômica e os erros de gestão. É mais um para o grupo dos "sem papel".
O DN bem que tentou mudar e se salvar a tempo. Mas não teve competência para isso. Há três anos reduziu formato - de standard a tabloide - e adotou um projeto gráfico muito bom, do designer espanhol Antonio Martín. Só que o modelo editorial seguiu pobre, envelhecido. Conteúdos que não interessavam ao leitor. Aí não há solução mágica.
O jornal tenta agora vender a ideia de modernidade, de "ampliar o portfólio". Pura bobagem. O impresso entrega conteúdos desconectados da realidade do Ceará. Prova de que um excelente projeto gráfico não funciona se não tiver a companhia de um novo modelo editorial e de uma nova forma de se produzir conteúdo. (Eduardo Tessler, no Mídia Mundo)
Descanse em paz, DN.
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