Se vivo fosse, Carlos Imperial estaria fazendo 85 anos. Compositor, cantor, jornalista, produtor, carnavalesco e que se autodenominava um 'pilantra profissional', foi autor de músicas de sucesso como "A Praça" com Ronnie Von, "Mamãe Passou Açucar ni mim", "O Bom" com Eduardo Araújo e "Vem quente que eu estou fervendo" na voz de Erasmo Carlos.
O dado mais importante da carreira desse polêmico artista foi o de ser responsável pelo lançamento de cantores como Roberto Carlos, Elis Regina e Wilson Simonal.
25 anos depois de sua morte, o jornal O Globo está fazendo uma retrospectiva sobre Imperial onde revela dados curiosos sobre sua vida, inclusive uma polêmica contra o diretor de Teatro, Aderbal Freire-Filho, que no Ceará chegou a coordenar o primeiro Festival de Música da Rádio Assunção.
Carlos Eduardo Corte Imperial nasceu em Cachoeiro do Itapemirim, no Espírito Santo, em 24 de novembro de 1935. Segundo filho de Maria José e do banqueiro e ex-prefeito da cidade,
Em 1982, Imperial resolveu se aventurar na política. Candidatou-se a vereador pelo PDT de Leonel Brizola e foi eleito com mais de 40 mil votos dos cariocas. Durante seu mandato, não se afastou das polêmicas: em protesto contra uma peça do diretor Aderbal Freire-Filho, que julgava ter sido superfaturada, carregou uma cruz de madeira pelas ruas do Centro do Rio. O portelense também esteve à frente da comissão de carnaval que organizou os primeiros desfiles das escolas de samba no recém-criado Sambódromo. Em 1984 e 1985, comandou a apuração dos desfiles e, para anunciar as notas, criou o bordão: “Dez! Nota dez!”, repetido até hoje. Nos anos 80, foi ainda dirigente do seu time do coração, o Botafogo.
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