Versão retocada do corpo de Daryl Hannah em ‘Splash – Uma Sereia em Minha Vida’, disponível na Disney+ |
A auto-censura anda comendo feio na Disney+, a plataforma streaming da famosa produtora. Artigo do espanhol Álvaro P. Ruiz de Elvira, publicado no El País, cita que a plataforma retoca conteúdos (antigos) para evitar decotes, nádegas, palavrões e piadas racistas. O último exemplo foi um decote rabiscado digitalmente que aparece na série juvenil "Os Feiticeiros de Waverly Place", no 10 capítulo da segunda temporada.
Há cerca de um mês, a empresa censurou o "Splash - Uma sereia em Minha Vida", de 1984, onde a Daryl Hannah aparece entrando no mar de costas. Em "Uma Cilada para Roger Rabbit" tamparam um pouco de roupa interior que se via na personagem animada Jessica Rabbit. A Disney+, cita o articulista,
"decidiu que a visão das nádegas da atriz era demais para uma plataforma que se gaba de ser um paraíso familiar e as cobriu (mais ainda, pois na versão original a longa cabeleira já tampava o bastante) de forma digital com o que parece ser mais cabelo. As queixas não tardaram a aparecer nas redes, e os usuários da plataforma mostraram sua incredulidade com uma gambiarra tachada de ridícula e desnecessária"
De uma lista de 10 filmes clássicos da Disney cujos temas representavam uma sociedade menos sensível ao racismo, ao sexismo ou à aparição de elementos como o tabaco e o álcool em conteúdos infantis, Dumbo foi votada como a mais inapropriada, seguida de Peter Pan e A Bela e a Fera.
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