A mãe do jornalista goiano Matheus Ribeiro, primeiro apresentador abertamente gay do Jornal Nacional, usou as redes sociais para rebater os comentários preconceituosos sobre seu filho.
“Você não liga de ele ser gay? Você é evangélica?”, questionou a seguidora.
A mãe do jornalista confirmou que era evangélica, mas que isso não lhe dava o direito de julgar e condenar qualquer um de seus filhos, destacando todo o orgulho que sente de Matheus, que representou o estado do Goiás na bancada do Jornal Nacional em comemoração aos 50 anos de telejornal mais visto do país.
Olha, eu aceitei sua amizade aqui e nunca perguntei se você é ou deixa de ser alguma coisa. Acha mesmo que eu me sentiria ofendida com a sexualidade do meu filho, diante de todo o orgulho que ele sempre me deu? Eu o amo e o aceito, não o julgo!E simplesmente por ser evangélica tenho um coração livre de preconceitos, as nossas relações com Deus são pessoais, cada um tem a sua. Portanto, posso orar pelos meus filhos e pedir as bençãos de Deus na vida deles, mas não posso julgá-los e muito menos condená-los!Acha que vou rechaçar meu filho e fazer com que ele tenha uma vida sob os olhos de reprovação da própria mãe, num aspecto que é pessoal? Ele não me prejudica em nada sendo gay, aliás quero que ele seja feliz e isso é algo que só diz respeito a ele e a quem se relaciona com ele. Pergunte as mães dos assassinos, traficantes, ladrões, dos presos, se elas deixaram de amar seus filhos.Um filho é um presente de Deus e EU TENHO ORGULHO DOS MEUS! São homens de bem, honestos, trabalhadores, nunca prejudicaram ninguém, portanto a sexualidade deles é íntima e não me sinto no direito de apontar o dedo e ser preconceituosa e cruel.Você tem filhos? Olhe para eles, se os tiver, e pense no que eu estou lhe dizendo. No mais, desejo que você seja muito feliz e que sua vida seja muito abençoada”, disse.Katia Cinele, mãe do jornalista Matheus Ribeiro.
O jornalista compartilhou em suas redes sociais a fala da mãe, dizendo-se emocionado com as palavras recebidas, e ainda respondeu os elogios ao português da mãe: “Ela é professora de gramática…”
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