Depois da tempestade, quem é que vem mesmo? A bonança. E ela acabou se materializando em meio a tragédia do edifício Andréa.
É parte da natureza humana de ser solidária em ocasiões assim. É quando conseguimos realmente nos unir.
Nessa hora, esquecemos as diferenças. A religião de todos é a da caridade. Disputas partidárias se desvanecem. Contendas de toda ordem se tornam secundárias.
Em meio a catástrofes assim, ninguém repara a cor da pele ou a raça de quem está ao seu lado, voluntariando-se a um trabalho produtivo.
Por isso, há quem diga que atrás dos desastres que eventualmente ocorrem, há sempre um fio de esperança a unir gestos de ajuda.
Não se pede a identidade da pessoa, nem a doutrina que ela professa. Somos um coletivo. É hora do dizer sim; do fazer acontecer; do ser solidário.
Afinal, o bem não pede carteira de identidade; não distingue cor, não torce por um time, nem reza em uma só cartilha. Abarca - e abraça - a todos. Em favor da Vida. E a vida pede. A vida exige.
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