O governo brasileiro demitiu hoje o presidente do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) por confrontá-lo em relação à declaração de Bolsonaro de que não existe destruição da Amazônia. Nesta sexta feira, a revista britânica The Economist estampa em sua capa a fratura exposta da maior área verde do Planeta. "O Relógio da Morte" (Deathwhatch for the Amazon) é a realidade que a ignorância do governo brasileiro tenta esconder em termos de devastação.
Nesta sexta (2), o Brasil voltou a estampar a capa da Economist. Dessa vez, como principal ameaça ao meio-ambiente. Uma imagem de toco de árvore com o formato do mapa do Brasil ilustra o título dramático "Vigília da morte para a Amazônia".
O texto diz que o presidente Jair Bolsonaro "deixou claro para os infratores (desmatadores) que eles não têm nada a temer".
A política ambiental do governo brasileiro, que prevê a possibilidade de mineração em terras indígenas e de expansão de atividades econômicas na Amazônia, também teve destaque - não exatamente positivo - em jornais americanos.
Em 28 de julho, um dos principais jornais dos Estados Unidos, o The New York Times, publicou artigo com o seguinte título: "Sob líder de extrema-direita brasileiro, proteções à Amazônia são cortadas e florestas caem".
O artigo diz que, se antes o Brasil era visto como liderança na área de meio-ambiente, agora o governo Bolsonaro coloca essa imagem em xeque.
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