Boechat é um profissional que consegue unir em torno de sua
figura, as mais diferentes bandeiras de empresas jornalísticas do País. Nota-se pelo que a sua morte alterou a grade de programação das mais diversas redes de rádio e TV. É a marca impressionante do fazer jornalismo que impõe esses registros.
Independente e motivador, desde cedo,
quando atuava como assistente de Ibrahim Sued e de Zózimo Barroso do Amaral, no Jornal do Brasil,
ele já demonstrava a sua preocupação em ampliar o foco das notícias: o
colunismo era voltado para o registro social do “high society” e, ele, começou
a introduzir notas que fugiam a essa rotina.
Na Globo atuou no Jornal da Globo, no Bom Dia Brasil, até
ser convidado para comandar o projeto de se tornar âncora de uma rede de rádio.
Foi aí que ele se descobriu homem dado ao compromisso de informar com
inteligência, criticar com liberdade e atrair a atenção de um público variado,
no mundo todo. Diariamente, ouvintes da Band News ligavam para ele de várias
partes do Planeta.
Há cerca de seis anos, ele veio inaugurar a Tribuna Band
News. Eu que já tinha ido a SP para conhecer a rotina da grade de programação
da emissora, convivi no seu dia-a-dia de trabalho e, aqui, dividimos espaços na
programação.
Jornalista ético e de qualidade, ele deixa uma bagagem do
bom jornalismo e serve de modelos a todos nós, principalmente, aos jovens
jornalistas e estudantes que desejarem seguir um ícone com bastante representatividade.
Autêntico, livre, Boechat deixa uma escola em busca do
aprimoramento do bom jornalismo. Que ele tão bem prestou como serviço à Nação.
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