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segunda-feira, 17 de outubro de 2016

TV. Crítico diz que o 'Esquenta' perdeu a sua originalidade

O crítico paulista Maurício Stycer comentou a estreia da nova fase do 'Esquenta', que perdeu muito de sua originalidade passando a ter o mesmo esquema de programas como do Luciano Huck. O colunista da Folha, inclusive, lembra um detalhe que a escolha de uma família de classe média alta de Fortaleza provocou até um trabalho de decoração para receber Regina Casé. Alguns trechos da matéria: 

Nas chamadas da nova temporada do “Esquenta”, Regina Casé já havia alertado, com insistência, que o programa iria “emocionar” o espectador. A promessa se confirmou neste domingo (16), na estreia.Um dos programas de auditório mais alegres e caoticamente libertários da TV aberta agora se parece com outras atrações que seguem a regra, escrita não sei por quem, de que domingo é dia de fazer a família chorar diante da televisão.O programa deste domingo, por exemplo, falou sobre empregadas domésticas, obesidade e adoção. Mas tratou estes temas, importantes, como Luciano Huck, o “Fantástico” ou os concorrentes na Record e no SBT tratariam, de forma convencional e, em alguns momentos, apelativa.
O “Esquenta” agora, toda semana, se divide entre as cenas gravadas no auditório e outras registradas na casa de alguma família que se candidatou a receber a visita de Regina Casé.O alerta de que havia algo errado foi dado ao ouvir a apresentadora dizer, ao entrar na casa de uma família de classe média alta de Fortaleza: “Isso é o Nordeste, isso é o Brasil”. Como se soube, em seguida, a família Holanda contratou um decorador para arrumar a casa antes da chegada de Regina.O novo “Esquenta” mudou com um objetivo claro e, a julgar pela estreia, foi bem efetivo. O programa emocionou bastante. Mas se tornou uma atração bem mais comum e pouco interessante.

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