O crítico de televisão, Ricardo Feltrin, avalia hoje a curiosa performance das emissoras de tv aberta que estão superando a chamada crise brasileira.
"Aparentemente há um setor da economia que pode comemorar a crise econômica instalada no Brasil nos últimos dois anos: a TV aberta.
Dados exclusivos e consolidados de audiência, obtidos pelo UOL, mostram que as emissoras abertas começaram 2016 com uma disparada de audiência. As três principais emissoras registram uma disparada de ibope (dados medidos até o último dia 10 de fevereiro).
Globo , Record e SBT podem festejar um "bombeamento" de audiência em praticamente todas as faixas horárias.
Quem tem mais a comemorar até o momento é a Record, que entre 7h e 0h (a chamada faixa comercial) cresceu este ano 25% em relação a 2015 (passou de 4,8 para 6,0 pontos no Painel Nacional de Televisão).
A seguir vem o SBT, que já cresceu 24% (5,1 para 6,3). E a Globo também está se dando bem, passando de 15,1 pontos em 2015 para 15,8 pontos este ano.
Cada ponto no PNT equivale a cerca de 240 mil domicílios, tendo cada um , em média, 3,3 habitantes (telespectadores).
No horário nobre, entre 18h e 0h, SBT (+27%) e Record (+26%) estão soltando rojões. A Globo nessa faixa cresceu 3% em relação ao ano passado.
Chama a atenção o crescimento da Record em algumas regiões e horários: por exemplo, em Belo Horizonte a emissora tem crescimento no horário vespertino (12h às 18) de 43% em 2016 na comparação com o ano passado.
Nessa faixa o SBT cresceu só 3% na região mineira. A Globo subiu 9%. Já no Rio de Janeiro, no horário da tarde, a Record subiu 23%, enquanto o SBT caiu 11%. A Globo cresceu 3% (de 14,9 pontos para 15,3)".
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