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sábado, 12 de dezembro de 2015

NOMES. Agostinho Gósson morre aos 63 anos de idade

Na página do Facebook, dou de cara com o registro da morte de Agostinho Gósson, feito por Emília Augsta Bedê. Um dos nomes mais expressivos do ensino de Comunicação. 

Jornalista, professor, radialista e ouvidor da UFC, Agostinho era um dos profissionais mais atentos à atividade. Trabalhei com Agostinho na redação de O Povo, no início da minha atividade jornalística. É lá na homepage de O Povo que recolho mais detalhes: 

Morreu na noite desta sexta-feira, 11, o jornalista, radialista, professor e ouvidor da Universidade Federal do Ceará (UFC), Agostinho Gósson, aos 63 anos.Agostinho enfrentava um câncer no fígado e morreu por volta das 23h30min.
Nascido em São Paulo, mas filho de pais cearenses, o jornalista comandava o programa Rádio Debate, que vai ao ar ao vivo de segunda à sexta, na Rádio Universitária FM.
Também já presidiu a Associação Cearense de Imprensa (ACI), a Rádio Universitária, o Sindicato dos Jornalistas no Ceará (Sindjorce), a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), e atuou nos principais veículos de comunicação de Fortaleza.
Agostinho marcou a formação acadêmica de muitos jornalistas que passaram pela Universidade Federal. Em perfil publicado no caderno Vida&Arte do O POVO, em 2013, é descrito como “um desses professores que a gente sente saudades quando cresce. Porque chega um tempo, na profissão, em que a gente deseja acreditar de novo - na ética, no bom jornalismo, na salvação da humanidade. E o Agostinho é um dos que nos ensinam essa crença. Ele doa um tanto de si próprio para formar jornalistas”, em comentário da ex-aluna e repórter especial Ana Mary C. Cavalcante.
Na mesma publicação, o professor se define como “um jornalista visceral”, garantindo que foi parar nas salas de aula apenas por “sobrevivência”.
Nas redes sociais, amigos e colegas de profissão lamentam a morte do jornalista. Ronaldo Salgado, professor de Jornalismo da UFC e amigo íntimo de Agostinho, diz que não perdeu apenas um amigo.
"Perdi um irmão querido. Um companheiro que sabia como ninguém exercer a amizade e o amor como imperativos da vida. Um profissional jornalista que, em essência, entregava-se ao ofício como quem se entrega à verdade da existência humana. Ética era intrínseca a ele; fidedignidade à condição fraterna, um imperativo! O homem, o profissional, o pai, o ser humano era um único. Síntese da mais perfeita humildade humana".
Em 2012, Agostinho Gósson recebeu o título de cidadão cearense pela Assembleia Legislativa do Ceará.
Redação O POVO Online

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