Bem antes dos chargistas do Charlie Hebdo lançarem trabalhos considerados agressivos ao chamado sagrado islã, artistas do passado já faziam arte (no sentido de maldade, traquinagem) usando ícones das religiões.
O La Pedra de Sísifo, em 'Breve História da Blasfêmia na Arte', revela exemplos que chamam atenção: o Piss Christ é uma das obras mais conhecidas do artista Andres Serrano e mostra um crucifixo imerso na própria urina do artista. Algo degradante e que, provavelmente, não encontraria defensores da 'liberdade de expressão' entre os cristãos.
E a coisa é bem mais antiga. Albrecht Durher já descrevia o papa como anticristo em seus desenhos. O crucifixo de Dorota Nieznalska, de terrível mau gosto deve ter esgotado a paciência dos católicos. A obra de Eugênio Merino, mostrando três religiosos rezando (judeu, cristão e mulçumano) é lembrada e a peça de Mauricio Catellan, mostrando João Paulo II derrubado por um meteorito.
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