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terça-feira, 8 de abril de 2014

RÁDIO. O efêmero lucra mais do que o formal

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A discussão feita em rede nacional pela Band News de SP, envolvendo polêmica da pegadinha do professor de uma escola em Taguatinga, Antonio Kubistcheck,  ao citar em uma prova de Filosofia questões com a "pensadora" Waleska Popoduza mostrou como é fácil fazer rádio dinâmico, envolvente e socialmente crítico. 

O professor jogou a pergunta na prova para mostrar que a mídia nem sempre busca a escola para mostrar os fatos positivos, como o de uma exposição que seus alunos haviam realizado, sem ganhar uma só linha da imprensa. Bastou circular na mediocridade cultural com a pergunta, para que atraísse a atenção. 

Na verdade, enquanto a maioria das emissoras se debruça sobre os releases oficiais, dando mais destaque ao que fazem os poderes constituídos, Ricardo Boechat mostrou que discutir o efêmero, dá lucro não só do ponto de vista de audiência bem como amplia a discussão da própria realidade brasileira. 

Rádio é informalidade e emoção. Se não existir isso, o rádio morga.

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