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Imagem captada de "O Longo Caminho Para Casa", de 1997
Imagem captada de "O Longo Caminho Para Casa", de 1997
Nos já distantes dias da década de 40, do século XX, quando o mundo registrava os estertores da grande guerra, um homem magérrimo, por trás de cercas de arame farpado, levantava os dedos indicador e o maior de todos, deixando fotografar-se no que se tornaria anos depois o símbolo do movimento hippie dos anos sessenta.
Ocorria ali, a libertação dos campos de concentração. Ele era de Dachau, na devastada Alemanha hitlerista, durante a chegada dos aliados. 13 mil corpos foram encontrados no local e amontoados ali do lado de fora daquela prisão. O homem era um sobrevivente.
Diante da foto, a indagação: quem era ele? Nunca ninguém soube seu nome.Mas, provavelmente, era a figura emblemática de todas as vítimas do extermínio dos judeus, com que Hitler apregoou na era do nazismo com "solução final".
Ele, silenciosamente, olhou para o visor da câmera de um soldado americano, fez o gesto de paz e amor que seria o mesmo dos hippies nos anos 60 e que, ironicamente, era o mesmo gesto celebrado em todas as pinturas do sagrado coração de Jesus.
Ele, silenciosamente, olhou para o visor da câmera de um soldado americano, fez o gesto de paz e amor que seria o mesmo dos hippies nos anos 60 e que, ironicamente, era o mesmo gesto celebrado em todas as pinturas do sagrado coração de Jesus.
Do simbolismo dos antigos essênios aos dias de hoje, paz e amor ainda continua sendo o ideal evocado por todos para um mundo melhor.
Vá a uma locadora e leve o documentário "O Longo Caminho para Casa", premiado com o Oscar de 1997. Um documento para que as gerações nunca esqueçam o que se passou ali.
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