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domingo, 9 de junho de 2013

CINEMA. Justificativa dada pelos censores

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Essa censura à campanha 'Fortaleza Apavorada' me fez lembrar a época em que alguns filmes de Hollywood sofriam restrições, algumas consideradas até mesmo de tamanha imbecilidade. Eis alguns exemplos compilados do site Dias Estranhos, infelizmente já desativado.

A Maior Aventura de Tarzan (Tarzan’s greatest adventure), de John Guillermin, (1959)“ foi censurado, segundo os censores, "pela admiração física de Gordon Scott que fazia o arquétipo masculino (Tarzan) podendo causar danos psíquicos aos adolescentes pouco diferenciados, acentuando seu complexo de timidez ou de angústia sexual, desviando perigosamente sua atenção da sexualidade feminina". Em outras palavras, a maneira de trajar de Tarzan, apenas de tanga, podia despertar a homossexualidade dos rapazes. Curiosidade: Sean Connery, que se tornarim famoso com a série de James Bond, interpreta vilão. 



Psicose (Psycho) (Alfred Hitchcock, 1960)

"Ambiente mórbido, barra pesada, no qual se descreve com insana delação como se desova um cadável na banheira. Definitivamente, uma fantasia freudiana, rodada por uma boa câmera mas pesada, artificiosa e indigesta e, por isso, pouco recomendável do ponto de vista moral". 

E os censores ordenavam: “Abreviar a cena da ducha de Marion, suprimindo desde o plano quando depois de entrar no banho. fecha a cortina, até o plano no qual se vê banhando-se e ao fundo em transparência aparece em seguida o assassino. Abreviar a cena do assassinato, deixando somente duas punhaladas, uma no início da cena e outra ao final da mesma cena, eliminando consequentemente todos os planos de nus intermediários. S uprimir, assim mesmo, um plano de nu dez de Marion, do início até cair a cortina".

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