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6 de novembro de 2010
Ouvinte nosso, Carlos Helder, da avenida Aquidabã, nos pergunta se eu já ouvi narradores de futebol narrarem uma partida de futebol sem (quase) citar os nomes dos jogadores. Ele ouviu ontem uma rádio, onde o locutor exibia esse tipo de comportamento, recorrendo ao repórter de pista como salvação.
Quero dizer ao Hélder que já falamos desse assunto aqui no GENTE DE MÍDIA, no dia 6 de novembro de 2010, quando eu mesmo ouvi o que você agora está me contando. Vamos lembrar aquela postagem:
::::::::::::6 de novembro de 2010
Rádio. Exame de vista para quem usa tubão
Narrador
de futebol precisa visitar o seu oculista, pelo menos, uma vez no ano.
Essa seria a frase de uma bela campanha em favor daqueles que trabalham
em rádio mas que usam a TV para a transmissão dos jogos de futebol.
Pouca gente sabe que, hoje em dia, o futebol transmitido pela maioria das emissoras é via tubão. Sabe como é? O locutor fica no estúdio da rádio. Liga o canal de TV paga e narra os lances a partir do que vê na transmissão televisiva. Por vezes surgem coisas incríveis, como a que ocorreu hoje numa das emissoras de Fortaleza, transmitindo Grêmio x Ceará.
O jogo em Porto Alegre; o locutor, aqui em Fortaleza. Ele narrou a cobrança de uma falta perigosa e titubeou quanto ao nome do cobrador. Ficou perguntando no ar, quem iria bater. Sem resposta - será que tinha alguém lá em Porto Alegre? -, contentou-se em dizer apenas para o ouvinte "não sei quem bateu, mas já foi batido". E pronto.
Outra constatação: quem se der ao esforço de assistir o jogo pela TV e ligar o som do rádio, pode até se decepcionar. É recorrente o caso de narradores que confundem nomes de jogadores - e aqui falo dos times locais -, deixando à vista a nítida impressão de que estão precisando urgentemente de uma visitinha ao oculista.
A perguntinha que eu faço: por que não falar a verdade, dizer que estão narrando a partir do que vêem na tv? Omitir esse dado, soa como falso. E pode despertar em algum ouvinte mais atento, uma ida ao Procon a fim de constituir uma ação por indiscutível propaganda enganosa.
Pouca gente sabe que, hoje em dia, o futebol transmitido pela maioria das emissoras é via tubão. Sabe como é? O locutor fica no estúdio da rádio. Liga o canal de TV paga e narra os lances a partir do que vê na transmissão televisiva. Por vezes surgem coisas incríveis, como a que ocorreu hoje numa das emissoras de Fortaleza, transmitindo Grêmio x Ceará.
O jogo em Porto Alegre; o locutor, aqui em Fortaleza. Ele narrou a cobrança de uma falta perigosa e titubeou quanto ao nome do cobrador. Ficou perguntando no ar, quem iria bater. Sem resposta - será que tinha alguém lá em Porto Alegre? -, contentou-se em dizer apenas para o ouvinte "não sei quem bateu, mas já foi batido". E pronto.
Outra constatação: quem se der ao esforço de assistir o jogo pela TV e ligar o som do rádio, pode até se decepcionar. É recorrente o caso de narradores que confundem nomes de jogadores - e aqui falo dos times locais -, deixando à vista a nítida impressão de que estão precisando urgentemente de uma visitinha ao oculista.
A perguntinha que eu faço: por que não falar a verdade, dizer que estão narrando a partir do que vêem na tv? Omitir esse dado, soa como falso. E pode despertar em algum ouvinte mais atento, uma ida ao Procon a fim de constituir uma ação por indiscutível propaganda enganosa.
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