Faustão descobre esquema de pagamento
de propina para artistas irem ao ‘Domingão’
A coluna de Léo Dias, em O DIA, está denunciando que Faustão desco briu esquema de pagamento de propina para artistas se apresentarem no domingão.
"O sonho de consumo de qualquer cantor ou grupo da música popular brasileira é estar entre as atrações do ‘Domingão do Faustão’. O programa é a grande vitrine do mercado fonográfico e consegue alçar, do dia para a noite, uma música ao primeiro lugar das paradas de sucesso. No entanto, o que ninguém sabia era que tudo isso tinha um valor. A coluna descobriu, com exclusividade, que em fevereiro de 2011 Fausto Silva obteve a informação de que gente de sua produção estava recebendo dinheiro para emplacar atrações musicais em seu dominical.
"O sonho de consumo de qualquer cantor ou grupo da música popular brasileira é estar entre as atrações do ‘Domingão do Faustão’. O programa é a grande vitrine do mercado fonográfico e consegue alçar, do dia para a noite, uma música ao primeiro lugar das paradas de sucesso. No entanto, o que ninguém sabia era que tudo isso tinha um valor. A coluna descobriu, com exclusividade, que em fevereiro de 2011 Fausto Silva obteve a informação de que gente de sua produção estava recebendo dinheiro para emplacar atrações musicais em seu dominical.
A coluna ficou sabendo inclusive que, na época, o grupo Exaltasamba
teria pago R$ 220 mil para ter duas datas confirmadas na atração. O
cachê do Exalta era de R$ 300 mil e desembolsar mais que um terço do
pagamento (R$ 110 mil por apresentação) do grupo valia a pena. Afinal de
contas, os pagodeiros estavam lançando o DVD ‘Ao Vivo na Ilha da Magia’
e os empresários entenderam que a exposição de 30 minutos em uma tarde
de domingo da Globo faria alavancar as vendas do produto e lotaria a
agenda de shows do grupo. Uma fonte da coluna, amigo de Faustão, que
pediu para se manter no anonimato, foi quem revelou tudo ao
apresentador. Fausto Silva imediatamente resolveu fazer uma “limpa” em
seu programa. Os funcionários envolvidos foram demitidos.
Na mesma época, o maestro Luiz Schiavon (fundador do RPM), que
sugeria algumas atrações, também saiu do ‘Domingão’. Recentemente, houve
outra grande mudança na alta cúpula da atração: dois diretores foram
afastados. Mas, segundo fontes da coluna, a saída dos diretores não está
ligada ao escândalo da propina.
Procurada pela coluna, a TV Globo
apenas informou “desconhecer o assunto”.
3 comentários:
Acredito que esse esquema venha de muito tempo e que só descobriram uma parte.
Até parece, Nonato, que você, macaco velho em rádio e TV também não sabe nada de jabá que rola também por aqui e em todo o Brasil. Lá no Faustão a coisa é a descoberto. O Felipe Dillon, por exemplo, "caiu" com R$ 1 milhão para ter sua "carreira" bombada pelo Faustão. O Schiavon foi demitido, além dos demais da antiga banda do Domingão, porque cobraram cachê a um cantor por ter tocado para ele no programa, cachê que todo músico recebe, mas como entendeu que já recebiam pela Globo, não deveriam ter cobrado do "artista". E esse sistema de jabá ocorre em todas as empresas de comunicação. Foi-se o tempo em que o artista recebia cachê para se apresentar na TV. Artista local, pois alguns, como Alanis Morissete, fizeram shows exclusivos para o Fantástico mediante polpudo cachê. Aqui no CE tem programas que "trabalham" na base do jabá, e - pode até cortar na edição do comentário - alguns deles são o Forrobodó, o Levanta Poeira (ainda existe), etc. Ah!, uma coisa: no vídeo institucional seu sobre o Barra, você fala em greve da PM. Foi motim, não greve.
As demissões devem ter ocorrido porque o jabá não passou pelo comercial da Globo.
Quanto à TV Diário, acho que ela tá certa. Se ela cobra dos comerciantes da música, é uma divulgação marketeira feita com os ditos empresários das bandas de forró, que não tocam nem berimbau, nem sino de igreja.
Está na cara uqe as frases "a melhor banda de forró" (todas ganham o mesmo elogio), "o mais recente sucesso da banda tal" (quando tocam, ninguém reconhece) etc ditas por apresentadores (que na verdade são vendedores de produtos) não saem pela beleza da música ou pelo histórico do artista, mesmo porque a maioria nem tem isso. Querem é fazer sucesso, cobrar o mais alto cachê possível, nos clubes aonde forem, falando em "tomar cachaça", "raparigar", "farrear" e outras coisas do dia a dia do cidadão cearense. Claro que estou sendo irônico nesse final, mas os caras falam isso direto e não tem quem se oponha. Isso seria censura à Arte? Mas que arte???
Eu sou do tempo em que o jabá convivia com o locutor de rádio que tocava o que os ouvintes pediam ao ligar para a rádio.
Francisco II
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