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terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

ARTIGO. O papa sem brilho em busca da luz

Era uma vez um menino que se fez padre na Alemanha. Sábio aprendiz da doutrina cristã formou-se em conhecimentos de Teologia e aperfeiçoou-se em comandar homens em seu ofício. Cardeal, acompanhou a ascensão de italianos tocados pelas santas virtudes da simplicidade e da bonomia. Dois papas e um nome só, João Paulo I e João Paulo II. Com a passagem deles para a dimensão da Luz, o ex-ministro que serviu junto às forças do III Reich, de repente assumiu a barca de Pedro. Viveu tempestades e maremotos ao longo da travessia que em março finda. À frente da santa madre Igreja, não pode repetir o brilho de seu antecessor - iluminado apóstolo do Cristo, testificando o dístico 'De laboris Solis', circunscrito há seculos por Malaquias, o santo. Conhecedor da doutrina, Joseph Ratzinger não conseguiu cumprir sua 'Gloria Olivae', e ter luz própria. O seu gesto de renúncia, além de corajoso "per il bene della Chiesa", é provavelmente a marca mais importante que vai ficar de sua passagem na História da Igreja Católica. 

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