Não apenas por ser centenária a data do seu nascimento, mas o mestre Luiz Gonzaga ganha espaço rotineiro em algumas programações inteligentes de rádio.
À noite de ontem foi marcante no roteiro musical da FM Universitária. Um especial todo ele dedicado à música, sem mais palavreado,
Idem na FM Assembleia: o 'Gonzagando', recebe homenagens hoje pela manhã no plenário 13 de Maio.
A voz das multidões, certamente, dizendo sobre Gonzaga: "ele merece... ele mrece!"
FALANDO NISSO
O jornalista Robério Lessa me enviou cópia do texto de Fabreu:
Luiz Gonzaga se rendeu ao nordeste e hoje é cantado em todas as línguas. E sob a luz do seu talento multiplicam-se os cantores, cantadores, sanfoneiros, seresteiros, emboladores, sambistas, carnavalescos... Sim, porque Gonzaga reúne todos os ritmos. Abre um leque de oportunidades para os talentos que surgem nos cantos mais distantes e esquecidos desta grande nação musical. O pernambucano de Exu, o cearense do Cariri, o devoto de Padre Cícero rasgou as estradas do país. Com a sua sanfona convenceu políticos a olharem para a desgastada região nordestina. O seu canto embalou sonhos e fez acordar o que antes seriam possibilidades. O ritmo que só era tocado em datas específicas, conquistou os salões nobres. Gonzaga nos faz rir, cantar em coro o lamento da seca, gastar o calçado no sapateado, espantar a fadiga do trabalho, marca do homem do sertão. Na democrática musicalidade se fez ouvir por chefes da Nação; da Igreja Católica e pelo plantador de pequenas terras. A rádio FM Assembleia tornou fixa a homenagem ao Rei do Baião. O tímido sertanejo foi suplantado por um talento jamais visto no país. Gonzaga, 100 anos de nordestinidade.
FALANDO NISSO
O jornalista Robério Lessa me enviou cópia do texto de Fabreu:
Luiz Gonzaga se rendeu ao nordeste e hoje é cantado em todas as línguas. E sob a luz do seu talento multiplicam-se os cantores, cantadores, sanfoneiros, seresteiros, emboladores, sambistas, carnavalescos... Sim, porque Gonzaga reúne todos os ritmos. Abre um leque de oportunidades para os talentos que surgem nos cantos mais distantes e esquecidos desta grande nação musical. O pernambucano de Exu, o cearense do Cariri, o devoto de Padre Cícero rasgou as estradas do país. Com a sua sanfona convenceu políticos a olharem para a desgastada região nordestina. O seu canto embalou sonhos e fez acordar o que antes seriam possibilidades. O ritmo que só era tocado em datas específicas, conquistou os salões nobres. Gonzaga nos faz rir, cantar em coro o lamento da seca, gastar o calçado no sapateado, espantar a fadiga do trabalho, marca do homem do sertão. Na democrática musicalidade se fez ouvir por chefes da Nação; da Igreja Católica e pelo plantador de pequenas terras. A rádio FM Assembleia tornou fixa a homenagem ao Rei do Baião. O tímido sertanejo foi suplantado por um talento jamais visto no país. Gonzaga, 100 anos de nordestinidade.
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