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Em que ano estamos mesmo? 2012. Século XXI.
Quando se descobre atitudes como essa de um grupo que desejava sequestrar, castrar e matar o cantor Justin Bieber, a impressão é de que não tiramos o pé das cavernas. Que transitamos pela idade em que o instinto animal nos dominava. Que ainda não largamos a bodurna e ainda nos indispomos gratuitamente com os nossos pares.
Para os desavisados que, por acaso, tentem admitir que Deus tenha abandonado a humanidade, é bom que se diga que somos os construtores de nosso destino. Ele nos deixa à vontade para agirmos com liberdade. Temos o livre arbítrio de nossos atos, porém, se a semeadura é livre, a colheita é obrigatória. Teremos que arcar com as consequências de nossos atos.
Herdamos a síndrome de Caim, muito embora a bonomia de Abel permaneça adormecida no íntimo de nossas almas. Para despertar essa atitude de homem novo, só é preciso enxergar no outro a figura do companheiro de jornada terrena, a quem devemos amar, acima de todos os preconceitos.
O momento é de transe, mas dessa transição que o Planeta assiste vai depender a nova era que já se descortina na mente e no coração dos que almejam dias melhores. É tempo de separar o joio para que o trigo feneça em abundância.
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