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quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

21.12.12. O fim do mundo que desejamos

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Há 19 anos, uma pessoa me garantiu que iríamos (a sociedade) atravessar uma época onde a violência chegaria a níveis de inquietação. Era uma espécie de premonição que me levaria a trocar editorias de Cultura e Arte no impresso pela ancoragem do 'Barra Pesada'. 

De lá para cá, as coisas foram acontecendo e quando se vê a mídia espelhar a realidade cruenta como essa de hoje da Folha de SP, é que, realmente, já se estabelece aqueles indicativos previamente anunciados. 

O corpo social está todo ele contaminado pelas moléstias morais que estimulam a outros menos evoluídos a se chafurdarem nesse lamaçal inditoso.  

Adeptos da tese das vidas múltiplas têm consciência de que gerações mais recentes abrigadas no planeta vieram dissociadas de caráter e responsabilidades, a fim de cumprirem etapas de evolução. São personalidades cujas matrizes genéticas ainda se inferem aos tempos da barbárie. 

Predispostos ao mal, eles encontrarão aqui um campo fértil para suas ações, devido ao baixo nível de desenvolvimento moral da sociedade humana. Como entender que 63 policiais pudessem compactuar com os criminosos Que a liberdade nos presídios permitisse que os internos interferissem na vida dos que estão lá fora. Tudo por conta do descontrole do próprio sistema de segurança. Arbitrados á liberdade de ação, essa geração, porém, terá que arcar com as consequências de seus atos. 

Uma esperança é de que tudo isso tem um tempo determinado, tem um limite. E este depende, unica e exclusivamente, da postura ética de como cada indivíduo se comporte na vida. 

A sociedade, adoecida, já dispõe de toda a medicação necessária para recompor-se. Só é preciso que, cada um, reorganize-se dentro dos padrões de equidade moral a fim de que tenhamos a partir de 21.12.12, não o fim do mundo material anunciado pelo povo maia, mas o término de um desastrado tempo em que, indevidamente, estacionamos.

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