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As famílias mandavam colorizar retratos em branco e preto, cujo resultado era possível de se ver depois expostos nas salas de visita das residências nordestinas. Até o cineasta cearense Joe Pimentel fez um documentário - belíssimo - sobre o tema.
Nesses tempos de máquinas fotográficas embutidas em tudo que é celular, ninguém nem se lembra da popular arte da pintura em fotografias. Ela prevaleceu durante todo o século passado até o início dos anos 80. Era muito comum aqui no Nordeste.
As famílias mandavam colorizar retratos em branco e preto, cujo resultado era possível de se ver depois expostos nas salas de visita das residências nordestinas. Até o cineasta cearense Joe Pimentel fez um documentário - belíssimo - sobre o tema.
Tinha uma pessoa que passava pelas aldeias remotas, pegava fotos - às vezes, 3x4 - e as conduzia para retocá-las na capital. Geralmente, uma mão pesada dava um retoque nas imagens que chegavam a transformar as pessoas da família com aparência de ricas, saudáveis e bonitas ... até os mortos.
Tem um livro do historiador Titus Riedl que coleciona uma porção delas e conta a história curiosa desses Retratos Pintados.
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