E quem deixou a Terra ontem foi o sambista Carlos Roberto de Oliveira, o Dicró, que tinha letras bem-humoradas e de duplo sentido. Morreu aos 66 anos, por conta de um enfarte.
Dicró nasceu em 14 de fevereiro de 1946, e especializou em
sambas satíricos, cujas letras davam ênfase ao dia a dia do subúrbio e
da Baixada Fluminense. O apelido "Dicró" veio da assinatura que ele
utilizava com as suas iniciais "De C.R.O." quando fazia parte dos
compositores de um bloco de Nilópolis. Entre alguns dos sambas
bem-humorados de sua autoria estão "A Vaca da Minha Sogra", "Botei Minha
Nega no Seguro", "Funeral do Ricardão", "Olha a Rima" e "Chatuba".
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