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O escritor Ruy Castro está de volta ao batente. Depois de ser internado às pressas com convulsões, no domingo de carnaval, o escritor volta a escrever suas crônicas na Folha de SP. E a primeira - "Um par de chinelos" - é de gratidão a um anônimo. Que ajudou a salvar sua vida.
[...] um rapaz que passava na rua, de camisa e chapéu de um bloco e chinelos. Com sua ajuda, puseram-me num carro e dali fui levado para o Miguel Couto e, depois, já em ambulância, para o São Lucas
[...] Nunca poderei agradecer a todos que telefonaram, escreveram ou foram ao hospital (um deles chegou antes de mim ao São Lucas!). Tento fazê-lo agora pelo jornal. Mas, e o folião que abandonou seu bloco para prestar socorro e sem o qual talvez eu não fosse removido a tempo? Ninguém sabe quem era. Apenas que, como Cinderela ao contrário, deixou para trás um par de chinelos -que, imagino, não voltará para pegar."
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