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sábado, 4 de fevereiro de 2012

NOMES. Gazzara trabalhou com Vera Fisher


A morte de Ben Gazzara é uma dessas páginas que incluem nomes famosos do bom cinema norte-americano que se fecham.

Ator intenso, assim se refere o New York Times, cuja longa carreira incluiu "Gata em Teto de Zinco Quente" na Broadway, papéis em filmes influentes de John Cassavetes e trabalhar com várias gerações de diretores de Hollywood.

Ele tinha 81 anos.A causa foi câncer no pâncreas. Aliás, ele filmou em 1991 "Per Semper", no Brasil, com Vera Fisher.

Um comentário:

BLOG DO CONFRARIA disse...

Um belo texto da Fátima Abreu

De vez em quando o pensar cisma em defender bandeiras que não se vê tremulando por ai. Hoje saio em defesa do chinelo. Não importa de que material é feito. Chinelo é chinelo.

Domesticado, pode ser encontrado sem o uso das mãos, até no escuro. Fica sempre no canto é o destino. Até dura mais. É como lembrança adormecida de um certo alguém, que basta sentir o perfume cheirado, para avivar a imagem desbotada.

De dedinhos, com florzinhas ou até encardido, o chinelinho devido à sua "natureza" sai do pé e intitula situações muitas vezes vexatórias. Isso, porque estar "no chinelo" quer dizer estar por baixo, na pior, na de horror, enquanto que os saltos representam atitudes bem mais "elevadas".

Todos os dias encontro o meu à minha espera, próximo à cama - o meu outro aconchego. O azul só é encarado com mais tempo, quando me demoro a limpá-lo. Já tive chinelos de tudo quanto é marca e cor. Os de grifes só quando ganho. Até parece! Não gasto dinheiro por conta de nomes emblemáticos.

Já estive na base do chinelo por muito tempo. E digo, nada melhor do que manter os pés no chão. Se nos saltos sou capaz de apontar o dedo e cobrar ação, no chinelo só ergo as mãos e peço clemência.