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domingo, 4 de dezembro de 2011

FOTOGRAFIA. Dilma diante dos militares



Juan Arias, jornalista reconhecido internacionalmente, publica neste domingo, em seu blog 'Vientos de Brasil', uma foto em que a agora presidente Dilma Roussef aparece sentada diante de um tribunal militar durante a ditadura. A fotografia aparecerá em breve, pela primeira vez, em sua biografia.

Diz Arias: "A guerrilheira, jovem filha de um comunista búlgaro e uma professora brasileira pertencente a classe média, havia estudado numa das faculdades religiosas mais prestigiadas no país, quebrou as amarras, renunciou a sua juventude e pegou em armas em defesa de seus ideais revolucionários.

Na foto, jovem, bonita, Dilma aparece firme, abertamente, com um halo de coragem, quase arrogante, com uma cara de grande personalidade, um certo ar de todesafío.

Na mesma cena, os militares a interrogam depois de terem-na torturado durante 22 dias, em vão, para extrair os nomes de seus companheiros. Em seu rosto não mostra um gesto não só físico, mas psicológico de alguém que acaba de ser submetido a tortura cruel e degradante.

Em contraste, os militares a interrogar, a partir da altura do seu poder, como uma águia voando sobre a presa indefesa fisicamente, mas psicologicamente armado, aparecem com as mãos cobrindo o rosto. Por quê? Com medo de serem reconhecidos pela guerrilheira pequena, mas feroz? Ou talvez seus olhos não podiam dar uma aparência limpa que a quase colegial olha para eles de cara aberta, como a dizer: "Eu não me dobro".

Não se curvou . Hoje, ela comanda o Exército de três armas que a celebrou com uma uma decoração militar . Nesse caso, o rosto de Dilma como uma adulta e como presidente, lembra o rosto jovem da guerrilheira forte, ao tempo em que tinha 22 anos, de forma desinteressada para o prêmio como era então o interrogatório.



3 comentários:

Unknown disse...

...enfim temos do que nos orgulhar!!!!

Ismael Luiz disse...

E pensar que,hoje,ainda existem militares que torcem o nariz para aquela que,um dia,foi vítima das atrocidades burras,cometidas em um período de nossa História,que é preferível esquecer.O incrível é que ainda tem que sinta saudades daqueles tenebrosos tempos.

fatima disse...

E não é por isso que a vida é bela? Não é por isso que a gente descobre que crescer doi, mas as feridas cicatrizam?