Um dos diretores de cinema mais polêmicos e malditos é Ken Russell. Ele morreu ontem aos 84 anos de idade. Há mais de 20 anos não trabalhava. Seu último filme 'Cadela' (‘Whore’) data de 1991, quando passou a se dedicar a filmes para a TV e, por isso, poucos cinéfilos mais novos o conhecem.
Sua carreira começou com "O Cérebro de um Milhão de Dólares (‘Billion Dollar Brain, 1967), mas foi o trabalho seguinte que o levou a projeção. Falo de 'Mulheres Apaixonadas" ("Woman in Love", 1969), com Glenda Jackson que ganhou o Oscar de melhor atriz, Alan Bates e Oliver Reed, além de lhe render uma indicação ao Oscar como diretor na cerimônia em 1971.
Seu filme "The Devils" ficou proibido durante um bom tempo pela ditadura brasileira que via a obra como uma agressão ao sentimento religioso do cristianismo. A própria Warner chegou a cortar cenas que mostravam a sexualização da crucificação.
Na mesma década foi destaque pelo musical "Tommy" (id 1975) e o inquietante "Viagem ao fundo da mente"("Altered States", 1980), estrelado por William Hurt.
Já na década de 80 'Crimes de Paixão" ("Crimes of Passion", 1984), com o muito em voga naqueles anos Kathleen Turner no filme sai simplesmente espetacular e Anthony Perkins, em um história sobre sexo.
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