O Ceará foi incluído entre os estados brasileiros cuja população vive refém das milícias. O levantamento é do jornal O Globo, acrescentando que, além do Rio de Janeiro, outros 11 estados brasileiros, há ações de grupos paramilitares armados e chefiados por agentes públicos da área de segurança, com base em dados fornecidos por Ministérios Públicos e Ouvidorias de Polícia.
Os milicianos atuam em territórios urbanos e rurais, onde impõem lei própria e serviços econômicos, além de se envolverem em assassinatos. Em alguns casos, como na Bahia, há suspeita de envolvimento de políticos.
As milícias estão organizadas na Paraíba, no Espírito Santo, no Ceará, em Mato Grosso do Sul, no Pará, em Pernambuco, em Alagoas, no Piauí, em Minas Gerais e em São Paulo, além da Bahia e do Rio.
Os grupos agem com características diferentes em cada estado. O discurso para controlar as comunidades é parecido: eles extorquem dinheiro de moradores e comerciantes para oferecer segurança privada ilegal. Em troca da proteção, os milicianos prometem expulsar ou matar traficantes.
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