Ao longo do livro, há citações curiosas que revelam os primórdios do Cinema em nossa capital, abrangendo um período de 1897 a 1959, sem esquecer as primeiras sessões (1895/1897), os primeiros exibidores, os filmes pioneiros da Edison, Pathé, Lumiére e Gaumont, os exibidores ambulantes, os primeiros cinemas fixos, os jornais da tela em 1910, o primeiro incêndio a uma sala, a chegada dos animados, o uso da cor, a primeira sessão de cinema falado em 1930, passando pelo comportamento do público e as reclamações que se faziam pelos jornais O Povo, República, Correio do Ceará.
O pesquisador desce a minúcias extraordinárias sobre os cinemas de bairros, a fase do Polytheama, a chegada do Clube de Cinema de Fortaleza, em 1948; exibidoras como Christo Rei, Cine Rex, Santos Dumont, Nazaréa era da Cinemar inaugurando salas como Jangada, Atapu, Araçanga, Samburá, Toaçu, Pinambaba, Bolina, Carlinga e outros que eu nem sabia terem existido.
Leitura obrigatória de quem gosta de Sétima Arte e pelos que se dedicam a saborear as memórias de uma cidade que já teve mais de duas dezenas de salas de exibição. Obra formidável.
Autor: Ary Bezerra Leite
Editora: Secretaria de Cultura do Estado do Ceará
Ano da Edição: 2011
Título: A tela prateada – cidade de Fortaleza 1897-1959 do Cinematógrafo aos anos 50
Coleção: Coleção Nossa Cultura – Série Memória Autor: Ary Bezerra Leite
Editora: Secretaria de Cultura do Estado do Ceará
Ano da Edição: 2011
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