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quinta-feira, 12 de maio de 2011

ROTEIRO DE VIAGEM. Iguatu, outro tempo


Iguatu. Há 45 anos eu morei aqui. A cidade era boa como a água que traduz seu nome. (Icatu em tupi quer dizer 'água boa, rio bom'). Isso continua. E o efeito propulsor, ainda mais potencializado. Iguatu de hoje vive um outro tempo. Surpreendente tempo, diga-se de passagem.

Vou contar aos poucos, a passagem pela terra dos índios Quixelô. A cidade está um encanto. Surpreende. Limpa, urbanizada. Se eu disser que meia hora depois de o comércio fechar as portas, o centro está completamente limpo - não é exagero.

Tampouco se pode falar mal da administração Agenor Neto. Ele é surpreendente em termos de reformar a cidade urbanisticamente falando.

Se em Acopiara, a memória da ferrovia está apagada - por aqui, ele plantou um jardim ao longo dos trilhos que cortam a cidade. Foi dada uma serventia para a antiga gare ferroviária. Na enorme praça defronte à casa do líder doutor Gouveia, um parque está sendo construído que promete celebrar ainda mais a preocupação ambiental.

Em ruas e bairros - como do Bugi -, construções podem muito bem competir com as melhores da Aldeota.

pelas ruas, onde gente jovem circula a pé, de bike, moto ou de carro - o perfil dessa gente é de quem nutre saude, felicidade. Esse um traço que nos chama a atenção - ainda que da turma de minha infância e adolescência, a ceifa da morte não tenha perdoado muitos nomes. E volte a ouvir o mantra do "morreu...", "morreu!...". E fulano, também morreu? "Esse... faleceu".

Um comentário:

Flavio disse...

PROCURA-SE NONATO ALBUQUERQUE - COM CARINHO E CORDIALIDADE.

RECOMPENSA - MUITA INFORMAÇÃO E BONS EXEMPLOS.