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segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Censura. Jornalista retrata-se de comentário


Leitores do GENTE DE MÍDIA ligando e pedindo-me explicações sobre a participação da jornalista Alexandra Souza no Grande Jornal Povo_CBN do último sábado. Ela se retratou a respeito de comentário feito sobre a greve dos motoristas e trocadores no seu programa do dia anterior.

Ao comentar explicação da Prefeitura sobre a greve, a apresentadora do 'Revista Povo_CBN' fez comentário de que a nota deixava subentendido de que estaria havendo pressão de uma das partes para que o movimento acabasse impondo aumento das passagens. E ela, evidentemente, citou o Sindiônibus como a fonte desse interesse.

No sábado, a produção do meu programa explicou que a entidade dos patrões teria exigido uma retratação da apresentadora, no que demonstra falta de sensibilidade do sindicato patronal, além de atitude coercitiva à livre manifestação do pensamento.

Como não havia programa no final de semana, Fernanda foi pessoalmente ao estúdio e se retratou.

2 comentários:

Marcos Mpe disse...

Esse fato é um bom exemplo de como a midia local é parcial, mostrando apenas um lado da questão, usando o usuário e seu justo apelo para transformar a, também, justa reivindicação trabalHista, em uma maldade contra os passaeiros que deveriam estar do lado de sua classe que é a do trabalHador, pois, ambos,motoristas e passaeiros, sofrem na pele as dificuldades impostas pelo sistema de transporte coletivo.Na minHa Humilde opinião deveria ser dado o mesmo espaço para patrões, usuários e sindicatos e não apenas mostrar um lado. A midia local não informa,apenas faz um sensacionalismo em busca da audiência e lamentavelmente sempre perde a oportunidade de fazer um debate profundo sobre temas como esses.Quando vamos ter uma mudança nessa prática seu Nonato?

DAVID COELHO disse...

(DIÁRIO DO NORDESTE 31/07/2010)
De acordo com o advogado do Sindiônibus, Cleto Gomes, "O Sindiônibus quer preservar a tarifa que é a acessível aos usuários",
ressalta.( Diário do Nordeste 31/07/2010).Quem decide sobre as tarifas do precário serviço de transporte coletivo de Fortaleza e o SINDIÔNIBUS?